Reportagem: Aline Lima e Anny Karenine
Suscitar em cada
participante uma visão crítica da existência, do Estado e o seu papel enquanto
representante da sociedade. Entender o seu funcionamento levando-nos a assumir
nosso espaço no mundo e ter a consciência de nossos direitos e deveres como
cidadãos, reivindicando dos representantes eleitos suas atribuições para com a
população. Essa foi a proposta feita pela professora Dra. Graça Amaro à turma
de Comunicação Social- Educomunicação – 2011.2, na disciplina de Estado,
Politicas Públicas e Movimentos Sociais.
O desafio foi passado para
toda a turma, que subdividida em grupos deveria mostrar a realidade
social apresentada nas diversas secretarias: Saúde; Ciência e Tecnologia;
Cultura; Ação Social; Esporte e Lazer; Educação e Serviços Urbanos e Meio
Ambiente (SESUMA) da cidade de Campina Grande.
Com um olhar sensibilizado
pelas práticas sociais aguçadas nas discursões em sala de aula, as alunas
Mayara Góes, Monalisa Abreu, Thaynara Policarpo, Vitória Barreto e Vívian Lima,
foram à campo pesquisar como eram realizadas as politicas públicas na SESUMA.
Como método de pesquisa utilizaram a entrevista para confrontar os dois lados,
o ideal figurado pelo Sr. Secretário da gestão e a realidade vivida pelas
cooperativas de reciclagem.
OO foco foi o lixo, meio de
sobrevivência de muitas famílias da região. Com esse trabalho muitas questões
foram levantadas. O esforço constante daqueles que passam o dia buscando nos
restos deixados pela sociedade, uma esperança do pão de cada dia em suas mesas
e a distância do possível melhoramento das condições de trabalho, como também
de vida. Compreender que há uma grande diferença entre o que está escrito nas
leis e o que ocorre no cotidiano desses cidadãos.
“Através do trabalho
percebemos que na SESUMA, como nas outras secretarias, a gestão e o governo são
falhos, não só em Campina Grande, mas como em todas as cidades e estados”,
destacou Mayara. “É necessário melhorias, mas para que essas sejam eficientes,
a população precisa se conscientizar, e esse trabalho nos trouxe esta
consequência. Nos alertou dos problemas sociais, aguçou nossa criticidade,
levando-nos a refletir sobre as diversas realidades”, acrescentou.
“Temos que cobrar das autoridades as políticas públicas, que são diretrizes responsáveis pela melhoria básicas de saúde, educação, saneamento, comunicação, etc. Para que nossos direitos sejam garantidos é fundamental que a sociedade civil esteja organizada e possa coletivamente reivindicar seus direitos”, enfatizou Graça Amaro.
“Temos que cobrar das autoridades as políticas públicas, que são diretrizes responsáveis pela melhoria básicas de saúde, educação, saneamento, comunicação, etc. Para que nossos direitos sejam garantidos é fundamental que a sociedade civil esteja organizada e possa coletivamente reivindicar seus direitos”, enfatizou Graça Amaro.
O profissional que passa por
essa fase na construção de si, repensa seus valores e sua função perante a
sociedade. Sai da zona de conforto do individualismo e busca o bem comum, aliado
a atividades como esta, reconstrói uma história futura, que tem tudo para ser
diferente da mostrada nos dias atuais.
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